Fotocoagulação a Laser

Fotocoagulação a laser

​A fotocoagulação a laser é um procedimento oftalmológico que utiliza um feixe de laser para tratar diversas doenças oculares, especialmente aquelas que afetam a retina. O procedimento consiste na aplicação de feixes de luz focalizados na retina, causando coagulação e selagem de vasos sanguíneos anormais ou reparando rupturas na retina.

Como funciona:

  • O laser é direcionado para a área afetada da retina.
  • A energia do laser é convertida em calor, causando a coagulação e selagem dos tecidos.
  • Isso ajuda a interromper o vazamento de fluidos ou sangue, reduzir a formação de novos vasos sanguíneos anormais e prevenir danos adicionais à visão.
Quando o procedimento é indicado?

A fotocoagulação a laser é indicada para o tratamento de diversas doenças oculares, incluindo: 

  • Retinopatia diabética: a fotocoagulação a laser pode ajudar a controlar a retinopatia diabética, uma complicação do diabetes que afeta a retina.
  • Oclusões venosas da retina: a fotocoagulação a laser pode ser usada para tratar oclusões venosas, que são bloqueios em vasos sanguíneos da retina.
  • Rupturas e descolamentos de retina: a fotocoagulação a laser pode ser usada para criar uma barreira ao redor de rupturas na retina, evitando que elas progridam para descolamento de retina.
  • Edema macular: a fotocoagulação a laser pode ser utilizada para tratar o edema macular, um inchaço na região central da retina.
  • É um procedimento minimamente invasivo, geralmente realizado em consultório.
  • Pode ajudar a prevenir ou reduzir a perda de visão.
  • O tempo de recuperação geralmente é rápido.
  • O paciente deve comparecer à consulta com acompanhante, pois a pupila será dilatada.
  • O procedimento leva poucos minutos.
  • Pode ser necessário repouso de algumas horas após o procedimento, conforme orientação médica.
  • É importante seguir as orientações do oftalmologista para otimizar a recuperação.

Em resumo, a fotocoagulação a laser é uma técnica eficaz e segura para tratar diversas doenças da retina, ajudando a preservar a visão e prevenir complicações. 

Micropulso

​O laser de micropulso é uma tecnologia usada em oftalmologia que emite a energia do laser de forma fracionada em pulsos muito rápidos (em vez de contínua), permitindo tratar tecidos oculares de forma eficaz sem causar tanto dano térmico como os lasers convencionais.

Como funciona:

O laser em micropulso emite energia em trens de pulsos curtos separados por intervalos de descanso.
  • Esses intervalos permitem que o tecido dissipe o calor antes do próximo pulso;
  • Com isso, a energia necessária para estimular o efeito terapêutico é entregue sem provocar necrose térmica significativa;
  • Diferente do laser contínuo (que “queima”), o micropulso busca um efeito bioestimulador e regulador celular.
Quando o procedimento é indicado?
Glaucoma
  • Micropulse transescleral (MP-CPC): reduz a produção de humor aquoso no corpo ciliar;
  • Alternativa menos destrutiva que o laser transescleral convencional.

Retina

  • Edema macular diabético (EMD), edema macular por oclusão venosa e edema macular cistoide pós-cirurgia;
  • Tratamento de retinopatia diabética proliferativa em alguns casos;
  • Atua na RPE (epitélio pigmentar da retina), modulando metabolismo e melhorando a bomba de líquidos.
Coróide / Doenças vasculares
  • Casos selecionados de coriorretinopatia serosa central (CSC).
  • Tratamento sub-limiar (não causa cicatriz visível na retina);
  • Pode ser repetido sem aumentar risco de dano cumulativo;
  • Menor risco de escotomas, perda de visão central ou cicatrizes como no laser convencional;
  • Boa opção para pacientes jovens ou com lesões próximas da mácula.
  • Resultados podem ser mais lentos que o laser tradicional ou anti-VEGF;
  • Nem todos os casos respondem (depende da patologia e do grau de comprometimento);
  • Requer equipamentos específicos (como o Iridex IQ 577, Easyret® Micropulse etc.), que não estão disponíveis em todos os serviços.

Em resumo, o laser de micropulso é uma técnica moderna que trata doenças da retina e glaucoma com menos dano tecidual, atuando mais como um modulador do que como um destrutivo. Ele não substitui totalmente anti-VEGF ou cirurgia, mas é uma ferramenta complementar em várias situações.

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